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Com quatro das sete concessões de distribuição do grupo fora do limite regulatório do indicador de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC)  e a CEEE-D ainda precisando atingir uma Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) razoável, o Grupo Equatorial Energia acredita que a ocorrência de eventos extremos mais brandos nesse ano deve aliviar os impactos causados na qualidade da energia após os dois últimos anos de contingências na concessão gaúcha.

Em teleconferência ao mercado nessa quinta-feira, 27 de março, o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Leonardo da Silva Lucas Tavares de Lima, lembrou que os 16 temporais e tempestades em 2023 no Rio Grande do Sul causaram um “efeito cauda”, já que a companhia busca nesses momentos alocar grande parte de sua estrutura de manutenção e construção. “Agora com adversidades mais brandas vamos conseguir que os índices melhorem”, prevê o executivo.

De acordo com as demonstrações operacionais, a empresa registrou reduções no DEC último trimestre de 2024 na comparação com o anterior, nas distribuidoras de Goiás, Piauí, CEEE-D e Maranhão em 2,6h, 2,2h e 1,4h, 0,6 h respectivamente. Já no comparativo com o mesmo período de 2023, recuo em Goiás (5,7h), Piauí (3h) e Maranhão (0,7h).

Em Alagoas, o aumento do DEC no trimestre é atribuído pela companhia ao início do processo de primarização do atendimento emergencial, o qual possui uma curva natural de estabilidade. Já no Pará, foi realizada a substituição de uma das empresas terceirizada de atendimento emergencial na regional sul da concessão, a qual também passa por um período de estabilidade.

“Os resultados no Maranhão, Goiás e Piauí demonstram nossa forte capacidade de reação e não nos preocupa pois temos uma expertise muito grande nesse assunto”, destaca Leonardo, ressaltando que a concessão goiana enquadrou seu FEC em dois anos. E também adianta que dentre aquelas que ainda não estão no DEC regulatório, Piauí deve ser a primeira a atingir.

Com relação à análise por conjuntos, o diretor indica que o grupo possui uma curva mais longa de cumprimento das metas devido aos ativos adquiridos recentemente. Pará e Maranhão, que tem de cumprir 80% até 2026 estão em processo adiantado, assim como o Piauí, com data para 2027, enquanto Alagoas, também para 2027, aguarda os efeitos de dois projetos estruturantes, enquanto Goiás fica para 2028.