ONS: chuvas voltaram em março, mas não supriram déficit

Durante a reunião da Programação Mensal da Operação de abril, foi destacado pelo diretor do Operador Nacional do Sistema Elétrico, Christiano Vieira, que em março houve a volta de precipitações, mas isso não foi capaz de suprir o déficit que vinha desde fevereiro, com exceção do rio Madeira, que teve índices maiores que a média. “Essa condição favoreceu a ocorrência de temperaturas acima da média no Sul, Sudeste e Centro-Oeste”, explicou.

A carga no mês de março deve oscilar positivamente 3,8%. Já a Energia Natural Afluente deve ficar em 63% da média de longo termo, enquanto estimativa para a energia armazenada máxima é de 69%. Segundo Vieira, o valor teve uma piora, mas ainda próximo da média histórica.

Segundo ele, o fenômeno climático La Niña continua ativo, mas sem impacto nas bacias do SIN. A probabilidade maior é de neutralidade em elação ao El Niño para o trimestre abril, maio e junho. As previsões também indicam para o próximo trimestre precipitações que vão variar do normal para abaixo da média no Sul e no Nordeste.

No armazenamento, os níveis até o dia 25 de março indicavam que o subsistema Sudeste/ Centro-Oeste estava 0,8 ponto percentual abaixo do que tinha no dia 28 de fevereiro. No Sul, a diferença é de 13,1 pontos percentuais e na região Nordeste os níveis tiveram redução de 1,8 ponto percentual. Houve aumento apenas na região Norte, que subiu 1,7 ponto.