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A Renova Energia encerrou 2024 com um prejuízo acumulado de R$ 117 milhões, valor bem maior do que os R$ 9,2 milhões aferidos no ano anterior. A companhia divulgou suas demonstrações financeiras sobre o último trimestre do ano que passou, reportando um prejuízo líquido de R$ 67,6 milhões ante o lucro líquido de R$ 125,9 milhões registrados no mesmo período de 2023.
No trimestre, o EBITDA da companhia totalizou um saldo negativo de R$ 20,2 milhões, enquanto no acumulado do ano o saldo ficou positivo em R$ 119 milhões. A receita operacional líquida atingiu R$ 91,3 milhões, representando um aumento 80,6% na comparação anual e de 13,2% nos últimos 12 meses. Ao fim do ano passado, o saldo de caixa da geradora é de R$ 144,2 milhões.
O endividamento da companhia junto aos bancos envolvidos em seu processo de recuperação judicial, totaliza mais de R$ 1,1 bilhão, sendo R$ 1,129 bilhão da Classe II, R$ 33,3 milhões de extraconcursal e R$ 8,3 milhões da Classe III. Desconsiderando caixa e equivalente de caixa, o montante líquido é de aproximadamente R$ 1 bilhão.
Desconsiderando os compromissos futuros marcados a mercado, os custos da empresa somaram R$ 87,5 milhões no trimestre, acréscimo de 39,2%. A principal razão é a a maior compra de energia, principalmente devido ao curtailment no período (impacto de 15,4% ou 42,2 GWh) e aumento de aquisições de peças para manutenção e operação, na linha de Material de Uso e Consumo, cujo montante perfaz R$ 2,7 milhões.
Em 2024, o impacto do curtailment foi de 18,4% (218,8 GWh), para uma energia gerada de 972,6GWh. Em 2023, a produção total foi de 1.081,9 GWh, com 8,6% de cortes de geração orquestrados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico.