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A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou em reunião da diretoria, realizada nesta terça-feira,1º de abril, a abertura de Consulta Pública para o aprimoramento da proposta de Revisão Tarifária Periódica de 2025 da Energisa Tocantins, no período de 2 de abril até 16 de maio deste ano. Uma audiência pública ainda será marcada. A Aneel propõe uma revisão com aumento médio de 9,4%.
A distribuidora, que teve receita anual de R$ 2,3 bilhões, tem 684 mil unidades consumidoras, sendo que 682 mil são residenciais. Neste segmento, 154,7 mil são de baixa renda. No efeito médio proposto de 9,4%, a alta tensão ficará com um impacto de 10,6% e a baixa tensão, de 9,12%.
Os destaques na parcela A são os encargos setoriais com 2,54% da composição e o custo de energia foi negativo em 1,34%. Na parcela B, os custos com distribuição são de 4,08% e os componentes financeiros são 4,18%.
Caso a proposta seja aprovada, os custos com a distribuição ficam com a maior fatia da tarifa, com 37,4%. Em seguida, vem os custos com energia, com 24,2%. Os tributos são 23,2%, os encargos são 9,1% e os custos com a transmissão, 5,6% da tarifa.
As perdas técnicas sobre energia injetada na distribuidora tocantinense estão em 10,3%. Já as chamadas perdas não-técnicas no mercado de baixa tensão estão em 5,3%.
Na votação, o diretor Ricardo Tili chamou a atenção para os custos com a distribuição de energia, que segundo ele, estão bem acima da média nacional em uma distribuidora com baixa densidade demográfica e carga na área de concessão. Para Tili, isso pode gerar distorções nas tarifas em comparação com as outras regiões. “Temos que ter um cuidado especial com essas distribuidoras do Norte com densidade mais baixa, é uma discussão que precisamos aprofundar”, avisa