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Duas usinas de biogás, localizadas em Campina Grande e Guarabira, na Paraíba, transformarão os resíduos sólidos urbanos de aterros sanitários em energia elétrica. Cada unidade contará com uma potência instalada de 2,5 MW, gerando aproximadamente 42 GWh/ano, o suficiente para atender até 20 mil casas. O investimento foi de R$ 40 milhões e já há 600 clientes cadastrados para receber a energia.
O projeto é resultado de uma parceria entre a Asja, empresa italiana especializada no desenvolvimento, construção e operação de projetos de energias renováveis, e a Migratio Bioenergia, que atua na análise de viabilidade de projetos de produção de biogás, biometano e hidrogênio verde, atuando também com consultoria regulatória e comercial. A Ecosolo, por sua vez, é responsável pela gestão de resíduos sólidos, executando as atividades de destinação final e disposição final de rejeitos em aterro sanitário, e a CMU Energia será a responsável pela comercialização da energia gerada a partir do biogás para os consumidores residenciais.
A energia será fornecida no modelo de geração distribuída (GD), no qual a eletricidade é gerada em unidades conectadas à rede da distribuidora, permitindo que a energia injetada seja compensada na conta dos consumidores participantes. Os consumidores que aderem à GD conseguem reduzir significativamente os custos com a conta de luz.
As instalações processarão o gás gerado a partir de 1,2 toneladas de resíduos sólidos urbanos que todos os dias chegam aos aterros sanitários. Além da geração de energia, o projeto também prevê a comercialização de créditos de carbono no mercado voluntário, com a meta de emissão de 91 mil títulos por ano em Campina Grande e 69 mil créditos em Guarabira.
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