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Além de destacar as realizações da sua gestão como a renovação das concessões na distribuição e a quitação da conta covid e a conta escassez hídrica, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, prometeu durante o Fórum de Líderes em Energia, nesta quinta-feira, 10 de abril, a abertura do mercado livre de energia para todos os consumidores no final de 2026. O consumidor residencial deverá poder migrar completamente um ano depois.
De acordo com ele, esse consumidor residencial, comercial ou pequeno industrial terá liberdade de escolher o fornecedor e a fonte de energia. A abertura será de forma escalonada e virá com a aprovação do projeto de lei de reestruturação do setor que será enviado à Casa Civil no fim do mês.
“Vamos ter competição. Fazemos isso quando definimos nosso banco, operadora de celular, plano de saúde, internet, streaming. Por que não podemos também escolher de quem compramos a energia elétrica?”, indaga o ministro, que promete o favorecimento da competição e benefício do consumidor.
Para ele, é inadmissível que só a grande indústria possa escolher a sua fonte de energia. Segundo ele, o poder público existe para defender a justiça tarifária. Silveira destacou ainda que países como Portugal e Espanha já estão no mercado livre e que a escolha da energia será feita pela internet. “A ideia é abrir o mercado para todos poderem vender e a sociedade ter acesso a todas as fontes”, comenta.
Dentre as realizações da gestão, o ministro citou os quatro leilões de transmissão realizados, que significaram R$ 60 bilhões e 108 mil empregos em investimentos nos próximos anos. Outro ponto citado por ele no seu discurso foi o avanço nas obras de construção do linhão Manaus-Boa Vista, que vai conectar o estado de Roraima ao Sistema Interligado Nacional e que trará redução de custos e limpara mais a matriz.
O leilão exclusivo esse ano para CGHs e PCHs, com cerca de 3 GW já cadastrados para novos projetos, também foi citado por ele. O de baterias, que será o primeiro da história no país, foi inserido na lista de realizações. “Cumpriremos a profecia da presidenta Dilma de estocar sol e vento, conferindo flexibilidade ao sistema”, comemora.