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A Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace) está preocupada com o foco do leilão de reserva de capacidade na forma de potência (LRCAP) na contratação de usinas a gás natural. A entidade, que entende como certa a decisão do Ministério de Minas e Energia em suspender o certame para reorganizar as regras em meio às disputas judiciais, afirma não fazer sentido continuar aumentando a participação de fontes térmicas no parque gerador enquanto a fonte solar avança na matriz elétrica brasileira.

Nesse sentido, a Associação ressalta que a contratação de potência é necessária principalmente por conta da variação expressiva na carga líquida no final da tarde causada pela saída simultânea de cerca de 40 GW de plantas fotovoltaicas. E que na sua análise essa condição é reflexo dos desequilíbrios do sistema, que requer uma revisão geral e não apenas de ajustes pontuais.

“Fazer o leilão é fundamental para equacionarmos parcialmente um problema mas não podemos correr o risco de gerar custos ainda mais elevados para os consumidores”, destaca o diretor-presidente da Anace Carlos Faria, lembrando que, via de regra, as fontes térmicas estão entre as mais caras no país.

Quanto a alocação de riscos, a entidade vê com otimismo a retomada das discussões sobre a reforma do setor elétrico brasileiro, anunciada no final da semana passada com a formação de um grupo de trabalho para trabalhar na elaboração de um novo programa. Mas salienta ser preciso o processo de consulta pública, com espaço para ampla participação da sociedade e de todos os entes setoriais, de modo que “não fique limitada a remendos e realmente proporcione a necessária reformulação do setor”. O que inclui uma alocação justa e eficiente dos riscos setoriais, para sejam atribuídos aos agentes por eles responsáveis.

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