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O projeto de Pesquisa & Desenvolvimento liderado pela Quantum Participações aponta que a inserção de armazenamento por baterias na Rede Básica pode levar a redução de custos sistêmicos e tornar mais robusta a operação do Sistema Interligado Nacional (SIN). Os resultados foram apresentados em evento realizado no auditório do Operador Nacional do Sistema Elétrico, no Rio de Janeiro, através de simulações de desempenho dinâmico dos equipamentos em regime transitório, com foco em flexibilidade, resiliência e confiabilidade.

Outro importante resultado reportado é a estruturação de Banco de Preços, em que os custos do Sistema de Armazenamento por Baterias foram subdivididos. Essa metodologia será utilizada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que participa do projeto por meio de acordo de cooperação técnica, e irá permitir que a entidade realize análise da vantajosidade da inserção das baterias e assim possa recomendá-las como uma alternativa adicional para a expansão da infraestrutura de transmissão.

Dentre outros benefícios apresentados estão o melhor aproveitamento da geração de energia, evitando desperdícios de recursos eólicos e solares, alívio do congestionamento da rede de transmissão, controle de tensão e frequência, recomposição quase instantânea de sistemas em caso de desligamentos, maior flexibilidade e resiliência das linhas de transmissão e a redução da tarifa para o consumidor ao evitar despachos pontuais de termelétricas com alto custo de geração. Para a Quantum, a inserção das baterias na rede elétrica se destaca não apenas pela capacidade de armazenamento, mas também pela versatilidade de usos.

Iniciado em 2023, o projeto intitulado “Análise Técnico-Econômica da Inserção de Sistemas de Armazenamento por Baterias na Rede Básica” conta com uma equipe executora composta por PSR, MRTS, Instituto de Pesquisas Lactec, Fundação para Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (FDTE) da Universidade de São Paulo (USP), da fabricante de equipamentos Weg e HPPA, além da já mencionada EPE.

A iniciativa foi inspirada por debates internacionais e também no Brasil sobre como as baterias poderiam ser inseridas nos sistemas de transmissão, permitindo que o ONS tenha autonomia para determinar a sua utilização. Um dos desafios que surgiu era a necessidade de estruturação de uma metodologia que possibilitasse a realização de estudos de planejamento que avaliassem a inserção da tecnologia na Rede Básica.