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As restrições de transmissão impostas pela indisponibilidade do bipolo Xingu em janeiro impactaram no resultado operacional da Eneva no primeiro trimestre. Segundo dados compilados pela empresa, a geração termelétrica líquida da companhia somou 801 GWh, redução de 394 GWh na comparação com o mesmo período de 2024, principalmente relacionada ao menor despacho das UTEs no Complexo Parnaíba.

Os ativos térmicos apresentaram despacho médio de 8% contra 11% na comparação anual. Os despachos foram direcionados ao Sistema Isolado de Roraima e ao SIN, sendo este último principalmente direcionado ao cumprimento da inflexibilidade contratual da UTE Parnaíba II, assim como em determinados momentos por motivos de razão elétrica para atendimentos à ponta de carga.

Além da dificuldade com a diminuição dos limites de escoamento do Norte e Nordeste ao Sudeste, o aumento na geração nos três primeiros meses do ano passado refletiu a maior demanda do sistema para atendimento à ponta de carga, em função da intensificação dos efeitos do fenômeno climático El Niño, o qual elevou as temperaturas médias no período e limitou a capacidade de geração das hidrelétricas diante do maior risco de secas nas regiões Norte e Nordeste.

Solar

No negócio de solar da companhia, os cortes de geração relacionados às restrições impostas pelo ONS somaram 81,1 GWh, superior aos 10 GWh aferidos no período de 2024, sobretudo em função da indisponibilidade já mencionada acima do bipolo Xingu. A geração líquida do Complexo Futura atingiu 334 GWh no trimestre, queda de 17,6% na comparação anual. A disponibilidade média do empreendimento foi de 97,9%. No entanto, a irradiância, medida pelo volume de energia incidente sobre a área utilizada e expressa por W/m², foi prejudicada pela ocorrência de chuvas e nebulosidade ao longo do mês de janeiro.

Gás

A produção de gás natural da Eneva totalizou 0,20 bilhão de metros cúbicos (bcm) no período, sendo 0,15 bcm no Complexo Parnaíba e 0,06 bcm na Bacia do Amazonas, direcionado ao suprimento da UTE Jaguatirica II. A diminuição do volume produzido de 0,05 bcm em Parnaíba resulta da menor demanda das UTEs.

A empresa encerrou o trimestre com um total de reservas 2P de gás natural de 45,8 bcm, sendo 36,0 bcm nos campos da Bacia do Parnaíba e 9,8 bcm na Bacia do Amazonas. O montante reflete o saldo das reservas certificadas pela Gaffney, Cline & Associates (GCA), referentes a 31 de dezembro de 2023, descontando o consumo de gás acumulado no ano de 2024 e no primeiro trimestre de 2025. Ainda de acordo com os relatórios certificados pela GCA em 31 de dezembro de 2023, a Eneva detinha reservas 2P de condensado no total de 11,8 MMbbl, sendo 2,2 MMbbl no Parnaíba e 9,5 MMbbl na Bacia do Amazonas.

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