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A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgaram a revisão Nota Técnica que resulta na definição da capacidade remanescente do SIN para escoamento no leilão de geração A-5, agendado para 22 de agosto. O documento apresenta a metodologia, as premissas e os critérios, bem como a topologia e a geração conectada da rede elétrica a serem consideradas para a definição.

O cálculo consiste em determinar o máximo valor de injeção de potência ativa que o sistema é capaz de transportar, sem apresentar violações de tensão ou fluxo de potência na região em análise, nas condições normais de operação e em situações de contingência simples, para três níveis de análise: barramento, subárea e área. A base de dados referencial será a do Plano da Operação Elétrica de Médio Prazo do SIN (PAR/PEL 2025) Ciclo 2026-2030, correspondente ao mês de dezembro de 2029.

A obtenção dos valores individuais de capacidade de escoamento calculados para cada barramento candidato acontecerá a partir da análise das limitações referentes à disponibilidade física das instalações para conexão, das restrições da capacidade de escoamento de fluxo de potência e dinâmico e das limitações nos níveis de curto-circuito que causarem grandes impactos nas subestações com superações em diversos equipamentos.

Inclusive, serão apresentadas as SEs com possíveis indicações de substituição de disjuntores, as quais serão ratificadas ou não em função do resultado do leilão. No que concerne às análises de curto-circuito, os resultados serão apresentados considerando a margem de potência definida no âmbito dos estudos de fluxo de carga. No entanto, os casos mais críticos poderão acarretar limitações das margens nos barramentos candidatos.

ONS e EPE devem apresentar subestações com possíveis indicações de substituição de disjuntores para ratificação ou não em função do resultado do leilão (SEL)

A publicação salienta que deverão ser atendidos todos os requisitos e critérios estabelecidos nos Procedimentos de Rede, inclusive os referentes ao fator de potência e aos limites de tensão e carregamento, em regime permanente e dinâmico (Submódulo 2.3). E que caso seja identificada a necessidade, serão realizadas avaliações de desempenho dinâmico, visando apontar restrições da capacidade remanescente dos barramentos candidatos.

Os Sistemas Especiais de Proteção (SEP) implantados na Rede Básica em decorrência da necessidade de obras para a expansão da transmissão e que necessitem permanecer no sistema após a data de início do suprimento de energia, independentemente do acréscimo de geração a ser ofertada no A-5/2025, serão considerados nas análises e não serão restritivos para a determinação das margens dos barramentos, subáreas e áreas, desde que esse acréscimo de geração não impacte em degradação do ponto de operação da rede em regime normal e em contingência.

A nota técnica salienta que a margem ofertada não poderá impor a permanência do SEP, após a entrada em operação dos empreendimentos de transmissão necessários quando da definição do referido Sistema.

Quanto a conexão por meio de seccionamento de linhas de transmissão da Rede Básica ou das DIT, a mesma deverá ser implementada sob conta e risco do agente proponente, cabendo a este equacionar, junto à transmissora e demais entidades e órgãos envolvidos, questões decorrentes. Entre elas, a implantação do barramento, das entradas de linhas e das extensões de linhas associados ao seccionamento e também dos eventuais reforços e modificações na própria LT. E ainda, nas respectivas entradas de linhas, conforme estabelecido no Módulo 5, de Acesso ao Sistema das Regras dos Serviços de Transmissão de Energia Elétrica.

Outro ponto mencionado na publicação é a caracterização do Nordeste como região predominantemente exportadora de energia renovável, com a previsão de que o somatório das capacidades instaladas de geração eólica, solar e MMGD na região ultrapasse 65 GW até o fim de 2029, valor três vezes maior do que a carga máxima esperada para a região no mesmo período. E que irá impor mais desafios ao ONS, como no caso recente do aumento do curtailment no Norte de Minas para além do que tem sido observado em 2025 nos parques eólicos e solares nordestinos.

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