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O consumo consolidado de energia nas áreas de concessão do Grupo Energisa teve um aumento de apenas 0,3%, com 3.624 GWh, em março. As classes industrial e residencial lideraram na alta na maioria das concessões. De acordo com a Energisa, o crescimento só não foi maior no período devido à base alta em março do ano passado – de 9,9%, a maior taxa em 14 anos, em meio aos efeitos do El Niño e ondas de calor. O calendário de leitura dos clientes cativos também foi menor frente ao mesmo período do ano passado. Descontando esse efeito, haveria uma alta de 1,2%.
A classe industrial, com 2,9% de aumento, obteve o maior crescimento de consumo no mês, com alta em seis empresas, em especial nas distribuidoras do Tocantins, Sergipe, Acre e Mato Grosso, puxadas pela produção de alimentos e minerais. O aumento de consumo da indústria foi motivado por novas cargas e produção maior. Na classe residencial, a subida ficou em 0,5%, puxada pela Energisa Paraíba, com 5,7%; Sul Sudeste, com 8,2% e Mina Rio, com 7,7%, que registraram temperaturas acima da média na maioria dos dias, aumento de consumidores, e do consumo médio.
O consumo rural cresceu 1,7%, com as concessões de Mato Grosso, Tocantins e Sul Sudeste em destaque, direcionadas pela agropecuária. A classe comercial apresentou redução no consumo de 1,6%. A base no mesmo mês de 2024, o clima mais ameno e calendário menor direcionaram e a principal queda foi no Mato Grosso do Sul.
No primeiro trimestre do ano, o consumo de energia elétrica no mercado cativo e livre subiu 1,3% frente ao mesmo período de 2024. O aumento veio em função da manutenção de temperaturas acima da média e do bom desempenho da cadeia de alimentos. Das nove distribuidoras, sete tiveram crescimento no consumo, sobretudo na a Energisa Paraíba, com 4,5%; Sergipe, com 3,7% e Minas Rio, também com 4,5%.