A Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) projeta um crescimento de 25% para a Geração Distribuída em 2025, impulsionado pela demanda por fontes renováveis e pela busca dos consumidores por menor dependência das distribuidoras. A perspectiva é 5% menor do que o crescimento aferido em 2024, de 30%. O Brasil bateu recentemente a marca de 38 GW de potência na modalidade, sendo mais de 55 mil usinas instaladas apenas no mês de março.
Segundo dados da Aneel, no acumulado do ano já são 193.423 novas unidades de micro e minigeração distribuída em operação no país. Para a ABGD, o crescimento reflete a maior adesão de consumidores que buscam autonomia energética e benefícios econômicos. A fonte fotovoltaica lidera a modalidade, respondendo por 37,68 GW. Outras tecnologias, como biogás, energia eólica e bagaço de cana, têm participação menor, mas seguem em expansão.
Em termos de segmentação, a maior parte da capacidade instalada está em residências, seguida por estabelecimentos comerciais, propriedades rurais, indústrias e instituições públicas. Entre os estados, São Paulo lidera com 5,54 GW, seguido por Minas Gerais (4,76 GW), Paraná (3,41 GW), Rio Grande do Sul (3,35 GW) e Mato Grosso (2,53 GW).
Para CEO da Engie, GD abriu o mercado de energia para os consumidores