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A carga de energia no Sistema Interligado Nacional deve atingir 80.394 MW médios em maio, volume 1,7% maior na comparação anual. Segundo dados apresentados na reunião do Programa Mensal da Operação do Operador Nacional do Sistema Elétrico nessa quinta-feira, 24 de abril, a variação no acumulado do ano é de 3,7%, e a esperada para junho é de 4,5%. As projeções se mantêm em relação a primeira revisão quadrimestral.

No Sudeste/Centro-Oeste, a variação é de 0,1% para 45.394 MWm, com junho seguindo a tendência do período. O Sul aparece com 4,4% e 5,6% para os próximos meses, Nordeste 2,9% e 4,2% e Norte com 4,9% e 7,6%.

A reunião também apontou que maio deve ter temperatura próximas da média na primeira quinzena para depois subir um pouco acima da média nas duas últimas semanas, que pode ter precipitação abaixo da média do Sudeste, Centro-Oeste, Sul e extremo Norte, apesar da divergência dos modelos nas últimas semanas. Outro destaque é que não há expectativa de despacho adicional até 2 de maio para ponta de carga, apenas para atendimento de Manaus.

Previsão climática

Já para os próximos meses, a previsão é de precipitações próximas das médias históricas, com alguns modelos mostrando alguma anomalia para abaixo da média nas bacias do Sul, enquanto as temperaturas devem ter um declínio gradual, com Norte e interior do Nordeste com evacuação da temperatura máxima.

Vale lembrar que a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) considerou o fim do fenômeno La Niña no início de abril e começo da neutralidade durante o outono e na maior parte do inverno, algo normal na climatologia desse período do ano.

E que há tendência para El Niño para alguns modelos e outros para fenômeno La Niña no final do ano, sendo ainda é muito cedo para maiores projeções devido a menor previsibilidade no período de outono no Hemisfério Sul. Assim o Brasil fica suscetível a outras oscilações, como do Oceano Atlântico, além de outras de menores escala.

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