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O Conselho de Administração da Eletrobras decidiu aplicar a terceira advertência ao conselheiro de Administração Marcelo Gasparino da Silva. O motivo é a reincidência de postagens no Linkedin que violam as normas do Código de Conduta, da Política de Gestão de Documentos e Informações Corporativas, do Regulamento de Tratamento de Incidentes de Segurança da Informação, além do Regimento Interno do Conselho de Administração.

Em nota a companhia esclarece que a aplicação de cada advertência foi antecedida de análise pelo Comitê de Auditoria e Riscos, o qual opinou, em cada uma das situações, pela existência de evidências objetivas e indícios materiais de conduta incompatível com a legislação e os normativos da companhia. O primeiro caso aconteceu em 28 de março, com dados que não guardam relação com a veracidade dos fatos ocorridos e registrados em atas do Conselho, contendo informações desprovidas de comprovação fática e contrárias à realidade

A segunda advertência aconteceu em 16 de abril, com a publicização e compartilhamento, por meio de um print em mídia social, de um documento reservado da empresa que instruiu deliberação do CA, com omissão da parte inferior do arquivo que sinalizava sua natureza confidencial. A terceira infração aconteceu no último sábado (26), também motivada por uma divulgação considerada indevida pela empresa no Linkedin.

Em suas postagens, o conselheiro que também coordena o Comitê de Sustentabilidade, alega eventual quebra de governança por suposta participação de conselheiro conflitado em debates sobre Conversão das Ações Preferenciais PNB em Ordinárias, tema decorrente da proposta de migração ao novo mercado; faz alusão à versão pessoal de supostas dinâmicas internas envolvendo acionistas-conselheiros, processo de formação de chapa e destituição de ex-executivo, citando nominalmente e/ou por meio siglas com iniciais dos respectivos nomes, acionistas, conselheiros de administração e eventual candidato ao CA a ser indicado para eleição em assembleia geral.

Faz também alusão à versão pessoal de supostas dinâmicas internas envolvendo o CA e a gestão na discussão e deliberação de temas envolvendo pagamento de dividendos; suposta correlação entre denúncia sofrida na Petrobras e medidas mitigatórias de governança deliberadas pelo conselho; potencial conflito de interesses do atual Coordenador do Comitê de Pessoas e Governança; e ter sido supostamente surpreendido em janeiro de 2025 quanto à análise e caracterização de independência dos conselheiros.

Diante da proximidade da tão esperada Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada no próximo dia 29 de abril, na qual consta a candidatura de Marcelo Gasparino da Silva para novo mandato no CA, e do cometimento de falta grave pelo referido conselheiro, a Eletrobras impõe-se com a comunicação imediata aos acionistas das condutas irregulares e das medidas de saneamento adotadas em cumprimento a seus deveres fiduciários.

Guido Mantega fora do Conselho Fiscal

Em outro comunicado, a Eletrobras informou que recebeu um ofício do Ministério de Minas e Energia comunicando a desistência de Guido Mantega para ocupar uma vaga no Conselho Fiscal da companhia, e que a União deverá indicar um novo nome em breve.

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