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A flexibilização dos critérios de segurança de N-2 para N-1 poderá adicionar 3.150 MW para o Sudeste no mês de outubro durante o patamar de carga pesada. Em novembro o ganho recua para 1.400 MW. Esses são os dois meses mais críticos segundo a Nota Técnica 93, publicada pelo ONS na noite de quarta-feira, 25 de agosto, quanto ao atendimento da demanda até o final do período seco.

Essa é uma das medidas que o ONS estudava e que foi apresentado ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico. A medida de redução do critério tem como meta elevar os limites de intercâmbio de energia entre os submercados visando o atendimento da demanda no Sudeste que tem apresentados os piores meses em termos de afluências na média dos 91 anos e por isso a política de redução de geração para recuperação dos reservatórios da região. O operador apresentou ainda outras recomendações para atendimento da demanda, conforme você pode ler ao clicar aqui.

No mês de setembro, o destaque é o aumento do fluxo na interligação Tucuruí-Xingu que aumenta de 1 mil MW para 4 mil MW em todos os patamares de carga. Para os bipolos do Xingu a elevação é de 2 mil MW para 8 mil MW e mais 1 mil MW na exportação do Nordeste.

Os valores em outubro são mais expressivos. A soma entre os fluxos do Norte para o Sul e do Nordeste ao Sudeste aumentam para 8 mil MW. Tucuruí-Xingu mantém os 4 mil MW e a exportação no NE é elevada em quase 2 mil MW, conforme se vê no quadro abaixo.

Outra questão apontada é que essa flexibilização para o N-1 passará a compor o preço do mercado de curto prazo a partir de outubro.

Sobre a nota técnica, o ONS apontou durante o primeiro dia da reunião do PMO que está fazendo as atualizações e levantamentos de oferta adicional térmica. Segundo a organização, ainda não há os valores dessa oferta adicional do Caso B que é o cenário imprescindível para atendimento à carga até novembro. Esse estudo será apresentado ao CMSE na próxima quarta-feira, data da reunião ordinária mensal do comitê.